quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Elementos básicos de comunicação visual

Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, sendo o seu número reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento.

Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações selectivas.

O ponto

O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima.

Os pontos são instrumentos úteis e necessários para medir o espaço no meio ambiente ou no desenvolvimento de qualquer tipo de projecto visual.

A linha


A linha originou-se através dos pontos, estando tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direcção e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo.

Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática, é um elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. A linha é muito usada para descrever essa justaposição, tratando-se, nesse caso, de um procedimento artificial.

A forma

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.

Ao quadrado associam-se: o enfado, honestidade, rectidão e esmero; ao triângulo, acção, conflito, tensão; ao círculo, infinitude, calidez, protecção.

A direcção



Todas as formas básicas expressam três direcções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. A direcção diagonal tem referência directa com a ideia de estabilidade. É a formulação oposta, a força direccional mais instável, e, consequentemente, mais provocadora das formulações visuais.

A cor


A cor é um fenómeno óptico provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor tem maiores afinidades com as emoções. A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas.

A textura


A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto. Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. No campo visual, seria a relação de dimensões entre duas ou mais formas.

O movimento


Um quadro, uma foto ou a estampa de um tecido podem ser estáticos, mas a quantidade de repouso que com positivamente projectam pode implicar movimento, em resposta à ênfase e à intenção que o artista teve ao concebê-los.


Ritmo

O ritmo é permanente /constânte em tudo na nossa vida.

Podemos observar isto na área musical e no poema. Temos a nos reger vários ritmos biológicos que estão sujeitas a evoluções rítmicas como o dos batimentos cardíacos, da respiração, do sono e vigília etc. Podemos tambem detectar no andar onde possuímos um ritmo próprio.

O ritmo é o tempo que demora a repetir-se norqualquer fenómeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo,entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística.


Equilíbrio

Diz -se que umaimagem está equilibrada, ou seja, tem equilíbrio gráfico, quando todos os elementos que a compõe estão organizados de tal forma que nada é enfatizado, todos passando uma sensação de equilibrio visual.

Este equilíbrio pode ser dinâmico ou estático, dependendo do movimento gráfico da imagem.


Contraste


O contraste é a diferença de propriedades visuais que faz com que um objecto distinguivel pelosobjectos e o fundo. Na percepção visual do mundo real, o contraste é determinado pela diferença de cor e brilho do objecto e outros objectos dentro do campo mesmo de vista. Como o sistema visual humano é mais sensível ao contraste de Lusitânia absoluta, podemos perceber o mundo da mesma forma, independentemente das enormes mudanças na iluminação durante o dia ou de lugar para lugar.

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