quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Percepção Cromática

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O olho humano é o órgão responsável pela captação da luz refletida pelos objetos. No entanto, enquanto a visão é um processo complicado, o olho apenas recebe a luz.

O sistema que possibilita a visão pode ser comparado com o de uma máquina fotográfica, pois a luz é refletida, penetrando pela córnea, que faz a focalização da imagem, passando pela íris que regula a quantidade de luz que entra nos olhos aumentando ou diminuído a sua abertura central, a pupila. A luz trespassa através do cristalino, onde converge todos os raios que se focalização na retina, onde se localiza na parte posterior do olho. A retina, por sua vez transforma a luz em impulsos elétricos que chegam aocérebro através do nervo óptico. Como a imagem formada na retina é invertida, cabe ao cérebro decodificar esta imagem e revertê-la a forma original.

Na retina, mais precisamente, na área chamada fóvea central, existem milhões de células fotossensíveis capazes de transformar a luz em impulsos eletroquímicos. São os cones e os bastonetes.

Os bastonetes não possuem nenhuma informação cromática, tendo como responsabilidade apenas as informações de intensidade luminosa dos objetos, não distinguindo diferenças finas entre forma e cor. Já os cones são capazes de fornecer imagens mais nítidas/notórias e detalhadas, proporcionando as impressões de cor. Existem três tipos de cones e cada um é responsável pela informação de um matiz diferente: vermelho, verde ou azul. Estes são a interação dos cones e dos bastonetes que o ser humano é capaz de perceber em todo o espectro cromático.

O olho sofre uma acomodação sempre que tenta visualizar uma área de cor diferente, já que a cada onda de cor converge para pontos diferentes da retina,
sendo necessário que o cristalino sofra pequenas alterações, através de pequenos músculos, para focalizar corretamente a imagem do objeto visualizado, ficando mais
convexo ao focalizar os tons vermelhos e mais relaxado ao focar os azuis.

Percepção visual



A percepção visual é uma de várias formas de percepção ligadas aos sentidos. Este é o produto final que adquirimos da visão, onde consiste a habilidade de detecção da luz e interpretar (observar) as consequências do estímulo luminoso, do ponto de vista estético e lógico.

Na realidade, entendemos por percepção visual, um conhecimento teórico ou descritivo, ligado à forma e expressões sensoriais. É um tipo de talento ou uma característica desenvolvida.

É também uma função cerebral, que adquiriu o significado de estimulos sensoriais, a partir de um histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organizamos e interpretamos as suas impressões sensoriais, para atribuir significado ao que o rodeia. Consiste na aquisição; interpretação; selecção e organização de informações obtidas pelos sentidos.


A teoria de Gestalt


Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou Gestalt é uma teoria da psicologia, que considera os fenómenos psicológicos como um conjunto autónomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna. Funda-se na ideia de que o todo é mais do que a simples soma de suas partes.

A teoria da Gestalt, baseia-se na noção de forma ou estrutura, compreendida como um todo significativo.

O gestaltismo é uma corrente que defende que os fenómenos que são percepcionados na sua totalidade, ou seja, sem haver uma discordia dos seus elementos contextuais.

Esta teoria psicológica da Gestalt desenvolveu-se através de um estudo de pesquisa elaborado por Max Wertheimer, que acreditava que um fenómeno verificado num laboratório é tão ou mais elementar do que uma sensação/conjunto de sensações.







Artes visuais: Função e mensagem

MENSAGEM




Na teoria da comunicação, a mensagem é a manifestação física da informação produzida por uma fonte de informação que se destina a alguém. Na realidade, todo o texto escrito que se envia a algum individuo pretende ilustrar uma mensagem, conhecida como um conjunto organizado de signos linguísticos. A ideia de ordem sequencial é também obrigatória na cibernética, onde ilustra uma sequência simples de sinais binários.
O símbolo binário, ou seja dois, constitui-se como uma unidade de informação ~conhecida como bit, que é um acrónimo da expressão inglesa binary digit, ou seja, dígito binário, e traduz a menor unidade de informação que um computador pode usar. A linguagem humana é no total bem organizada e mais complexa do que a que é utilizada nos computadores na transferência de informação ordenada sob a forma de mensagem. A comunicação humana envolve aspectos emocionais que só são notórios na escrita por formas simbólicas. Por outro lado, a imaginação é um caminho de cultura humana, pois não é possível transferir para as máquinas dos dias de hoje processarem mensagens, desde o computador ao telemóvel.
A teoria da comunicação ignora o significado intrínseco da mensagem, pois o que avalia nesse processo de transmissão é uma forma de comunicação e não um contéudo interpretável.




Função









As funções tem como objectivo levar o leitor a compreender determinado efeito, para determinado objetivo. Daí o facto de enfatizar algum recurso, ou ficar a cargo da capacidade criativa do autor ou emissor da mensagem.
A mensagem ocupa o lugar central, constituindo o motor de todo o processo de comunicação, que pode ser afectado de diferentes formas conforme os usos da linguagem. A estes diferentes usos, chamou Jakobson funções da linguagem, que se distribuem consoante o tipo de mensagem.
Os tipos de funções que podemos encontrar são:
  • Função referencial
  • Função fálica;
  • Função conotativa;
  • Função poética;
  • Função metalinguistica;
  • Função emotiva.


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Elementos básicos de comunicação visual

Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, sendo o seu número reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento.

Por poucos que sejam, são a matéria-prima de toda informação visual em termos de opções e combinações selectivas.

O ponto

O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima.

Os pontos são instrumentos úteis e necessários para medir o espaço no meio ambiente ou no desenvolvimento de qualquer tipo de projecto visual.

A linha


A linha originou-se através dos pontos, estando tão próximos entre si que se torna impossível identificá-los individualmente, aumenta a sensação de direcção e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo.

Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática, é um elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. A linha é muito usada para descrever essa justaposição, tratando-se, nesse caso, de um procedimento artificial.

A forma

A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.

Ao quadrado associam-se: o enfado, honestidade, rectidão e esmero; ao triângulo, acção, conflito, tensão; ao círculo, infinitude, calidez, protecção.

A direcção



Todas as formas básicas expressam três direcções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. A direcção diagonal tem referência directa com a ideia de estabilidade. É a formulação oposta, a força direccional mais instável, e, consequentemente, mais provocadora das formulações visuais.

A cor


A cor é um fenómeno óptico provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso. A cor tem maiores afinidades com as emoções. A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas.

A textura


A textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto. Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos de escala. No campo visual, seria a relação de dimensões entre duas ou mais formas.

O movimento


Um quadro, uma foto ou a estampa de um tecido podem ser estáticos, mas a quantidade de repouso que com positivamente projectam pode implicar movimento, em resposta à ênfase e à intenção que o artista teve ao concebê-los.


Ritmo

O ritmo é permanente /constânte em tudo na nossa vida.

Podemos observar isto na área musical e no poema. Temos a nos reger vários ritmos biológicos que estão sujeitas a evoluções rítmicas como o dos batimentos cardíacos, da respiração, do sono e vigília etc. Podemos tambem detectar no andar onde possuímos um ritmo próprio.

O ritmo é o tempo que demora a repetir-se norqualquer fenómeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo,entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística.


Equilíbrio

Diz -se que umaimagem está equilibrada, ou seja, tem equilíbrio gráfico, quando todos os elementos que a compõe estão organizados de tal forma que nada é enfatizado, todos passando uma sensação de equilibrio visual.

Este equilíbrio pode ser dinâmico ou estático, dependendo do movimento gráfico da imagem.


Contraste


O contraste é a diferença de propriedades visuais que faz com que um objecto distinguivel pelosobjectos e o fundo. Na percepção visual do mundo real, o contraste é determinado pela diferença de cor e brilho do objecto e outros objectos dentro do campo mesmo de vista. Como o sistema visual humano é mais sensível ao contraste de Lusitânia absoluta, podemos perceber o mundo da mesma forma, independentemente das enormes mudanças na iluminação durante o dia ou de lugar para lugar.

Sinopse

O filme que me chamou mais atenção, foi o de umas bailarinas que dançavam no céu.

Titulo do filme: "Dançando no céu"




O filme dançando no céu começa com uma rapariga a saltar de uma prancha.
Quando se atira da mesma, começou a fazer umas coreografias, dançando com uma enorme quantidade de raparigas iguais a ela.
As raparigas desciam, desciam e desciam parecia que nunca tinha fim, não parando com as coreografias.
Passado algum tempo, depois de descerem uma altura enorme, mergulharam num recinto cheio de água, onde depois do mesmo tinham de subir umas escadas enormes , onde nunca mias se vê o fim.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Anatomia da mensagem visual

(figura do corpo humano, mais propriamente a anatomia)


Expressamos e recebemos mensagens visuais em três níveis: o representacional – aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e na experiência; o abstracto – a qualidade cinestésica de um fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais directos, emocionais e mesmo primitivos da criação de mensagens; e o simbólico – o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados. Todos esses níveis de resgate de informações são interligados e se sobrepõem, mas é possível estabelecer distinções suficientes entre eles, de tal modo que possam ser analisados tanto em termos de seu valor como táctica potencial para a criação de mensagens quanto em termos de sua qualidade no processo de visão.

2 Módulo- prespecção visual

Introdução ao alfabeto visual/carácter e conteúdo

O alfabeto visual consiste em várias parte, como as que passo a citar:

·

Linha – a linha é uma marca contínua ou com aparência de contínua. Quando é traçada com a ajuda de qualquer instrumento sobre uma superfície, chama-se linha gráfica e é o sinal mais versátil, pois pode sugerir movimento e ritmo, comunicar sentimentos e sensações.

·

Superfície e textura – quando observamos uma superfície, percebemos que suas características podem ser diferentes da impressão que nos deu a primeira vista. Uma superfície aparentemente lisa pode se mostrar, vista por meio de uma lente, com outra personalidade: enrugada, crespada, aveludada, acetinada, ondulada, entre outras.

· Cor – Quando a luz atinge um objecto, uma parte dos raios luminosos é absorvida pelo objecto e se transforma em calor enquanto a outra parte, é reflectida e atinge nossa visão.

· Luz, sombra, volume – quando há luz, há sombra, essa conjunção de dois elementos permite a percepção do volume, luz e sombra são companheiros inseparáveis.O contraste entre luz e sombra é chamado de efeito claro – escuro. Os artistas da Renascença utilizaram esses efeitos por meio da técnica do esfumato, que dá a pintura as gradações estabelecidas pela luz.



quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Design e comunicação - novo cenário urbano séc XIX e XX Design

Design

Denomina-se design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objectivo, ou para a solução de um problema.

Design é também a profissão que projecta os artefactos. Existem diversas especializações, de acordo com o tipo de coisa a projetar. Actualmente os mais comum são o produto, design, design de moda e o design de interiores. O profissional que trabalha na área de design é chamado de designer.

O design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado.

O termo deriva, originalmente, de designare, palavra em latim, sendo mais tarde adaptado para o inglês design. Houve uma série de tentativas de tradução do termo, mas os possíveis nomes como projectiva industrial acabaram em desuso.


Comunicação

Comunicação é um campo de conhecimento académico que estuda os processos de comunicação humana. Entre as sub-disciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação, comunicação inter-pessoal, comunicação interpessoal, marketing, propaganda, públicas, análise, telecomunicações e jornalismo.

Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objectos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia, função e evolução) e sociais (por exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e meios de comunicação de massas).

O mundo multinacional - a comunicação universal – a aldeia global


O conceito de "aldeia global", criado pelo sociólogo canadense Marshall Mcluhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. Marshall McLuhan foi o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. Como paradigma da aldeia global, ele elegeu a televisão, um meio de comunicação de massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite. Esqueceu, no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidireccionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a internet é que o conceito começa a se concretizar.

Essa profunda interligação entre todas as regiões do globo originaria uma poderosa teia de dependências mútuas e, desse modo, promoveria a solidariedade e a luta pelos mesmos ideais, ao nível, por exemplo da ecologia e da economia, em prol do desenvolvimento sustentável da Terra, superfície e habitat desta "aldeia global".

Na verdade, trata-se mais de um conceito filosófico e utópico do que real.

A Aldeia Global de McLuhan contém a ideia de uma inocência arcadiana, do mesmo modo que a fronteira electrónica nos remete para a imagem da "verdadeira" América dada pelo "Marlboro Man", ameaçada ou arruinada por decrépitos vigaristas urbanos e pelos seus ideais socialistas. A realidade por detrás da metáfora da Auto-estrada da Informação não é a Aldeia Global, mas antes o Subúrbio Global.

McLuhan afirma que vivemos numa aldeia global, um acontecimento simultâneo em que o tempo e o espaço desapareceram. Os médios electrónicos envolvem-nos a todos. Aí, ele declara que os médios electrónicos estão a pôr-nos de novo em contacto com as emoções tribais de que a imprensa nos tinha divorciado.

Não só se encontra aí uma nova visão multissensorial do mundo, mas agora também pessoas de qualquer parte deste podem comunicar como se vivessem numa aldeia. Rheingold fala mesmo na formação de verdadeiras comunidades virtuais, cuja constituição tem vindo a ser facilitada pela explosão da internet. Esta explosão leva-nos muito além de todas as expectativas, com a criação de sites inteligentes, que parecem reconhecer o utilizador na sua singularidade, com processos que nos permitem navegar a três dimensões, esforçando-se por transportar o real para dentro da virtualidade da Rede, abrindo novas perspectivas às áreas da educação, do entretenimento, da comunicação, contribuindo enfim para a criação da sociedade aberta.

O modernismo - De Toufouse Làutrec à Bauhaus.



Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.

Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitectura, design, pintura, escultura, teatro e a musicas modernas.

O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida quotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura.

O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às consequências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau.