segunda-feira, 1 de março de 2010

A sensibilidade dos materiais sensíveis/ químicos incluídos




O autor da câmara escura foi Louis Jacques Mandé Daguerre, nascido numa cidade perto de Paris. Foi através da divulgação das Heliografias que Nièpce conheceu Louis Jacques Mandé Daguerre. Tanto um como outro usufruíam serviços de um fabricante de lentes que os ligou.
Daguerre trabalhava na câmara escura, mas também a utilizava para a pintura.
Desta maneira, Daguerre ficou entusiasmado/curioso com a possibilidade de desenvolver uma técnica de reprodução visual eficaz e propôs uma sociedade a Nièpce. Foi preciso bastante tempo para convencer Niépce, pois este hesitou durante muito tempo, mas em 1829 selaram a sua sociedade.
A sociedade entre Daguerre e Nièpce tinha como objectivo o aperfeiçoamento das técnicas até se desenvolverem, mas ambos tinham tarefas opostas, já que Nièpce tinha em mente uma imagem capaz de ser transcrita e reproduzida, já Daguerre, como era pintor, procurava simplesmente uma imagem aceitável. A sociedade não deu em nada e 4 após anos, Nièpce faleceu, em 1833.
Daguerre continuou as experiências após a morte de Nièpce e aperfeiçoou-as. Para começar, utilizou como base chapas metálicas de prata/cobre, que já tinham sido testadas por Nièpce com sucesso.
Daguerre, sem intenção de descobrir um sistema litográfico mais avançado, teve abandonar todo o avanço nesta área já concluído por Nièpce com o betume da Judéia, e experimentou trabalhar com sais de prata, como outros faziam na busca da imagem fotográfica.
Mas, o que o Daguerre não sabia é que havia um problema nos sais de prata, é que apesar da rapidez com que apreendiam uma imagem, era muito elementar.
Passado algum tempo, Daguerre consegue resolver esse embaraço, confessando que está exausto e decepcionado por não conseguir obter resultados satisfatórios.
Anos mais tarde, quando estava à procura de alguns químicos, abriu um armário e deparou-se com ela, só que havia uma imagem impressa na mesma, que antes não se encontrava lá. Procurou a razão de tal, desconfiando que tinha sido por causa do mercúrio de um termómetro que se tinha partido.

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